segunda-feira, 18 de abril de 2011

Reatech 2011

Esse fim de semana eu e as amigas da pós estivemos na REATECH  - 10ª Feira Interrnacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.


Nossa... que Feira interessante. Tantas e tantas tecnologias para facilitar a inclusão de pessoas com alguma deficiência na sociedade. Oportunidades de empregos, qualificação profissional, cursos etc...
Passamos por Stands sobre a comunidade Surda, com diversos projetos.
Vale a pena... a proxima é em Abril de 2011. Vamos lá? Vista a camisa...eu vesti!

Beijihos

quarta-feira, 30 de março de 2011

Você lembra do Mimiógrafo ou Mimeógrafo?

Pois é gente vc lembra daquele "aparelhinho" grande e pesado que você via na sua sala de aula. Sua professora colocava uma folhinha lá e em questão de alguns minutos saia uma atividade fresquinha para lição de casa...

Ele está mais presente do que eu imaginava. Muitas escolas e repartições públicas ainda não tem máquina de xérox, então é preciso recorrer ao mimeógrafo. Eu tive que comprar um para montar minhas atividades, pq como professora eventual fica dificil preparar as atividades em cima da hora. Então eu rodo tudo antecipadamente. Fora que na escola a concorrência por álcool e pelo mimiógrafo é grande então prefiro fazer em casa.

Comprei um usado no mercado livre e em bom estado, e por sinal com um ótimo vendedor que tem mais um monte pra vender, se interessar acesse:


Tem outros no site para todos os bolsos, novos e usados.

Bom vamos aprender a usar o "amiguinho":

                                               Como fazer a matriz



                                               Usando o mimeógrafo




Beijinhos e mãos ao trabalho(ão) que dá

sexta-feira, 18 de março de 2011

Apresentação pessoal em Libras

Olá pessoal....minha pós está ótima, mas está tudo corrido.
Não consigo nem postar. Continuo dando aula como professora eventual e estou aprendendo bastante, inclusive o "esquema" de se trabalhar no Estado (kkkk abafa o caso). Não posso generalizar ...mas...

Bom vamos mudar de assunto. Nosso professor pediu que gravássemos uma apresentação pessoal com o que já haviamos aprendido no curso. Gente...pelo amor de Deus... eu penei muiiiiiiito. Como é ruim gravar e vc saber que está sendo observada, mesmo que por uma máquina digital kkkk. Todos da sala passaram pela mesma experiência, com erros e acertos e foram muito bem.
A gente esquece tudo o que aprendeu, fica nervosa, os sinais saem errado (não pode)....enfim...
Eu planejei um monte de coisas pra falar, mas só consegui o que está no video abaixo, pq estava em cima da hora de entregar. Mas depois com calma posto outro. É como um portifólio para ver a minha evolução.


Bom até a próxima
Beijinho

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Curso de Libras

Nossa gente...estou adorando minha pós de Libras. O professor é surdo, super legal e muito engraçado.
Nossas aulas tem sido bem dinâmicas e não podemos pronunciar nenhuma palavra. Tudo é em libras.

Ele já ensinou:
*Alfabeto
*Números
*Cumprimentos e identificação pessoal, características pessoais
*Me deu um sinal kkk
*Cores
*Dia da semana e meses, ano
*Numeros ordinais

Atualizou alguns sinais, como por exemplo o "Oi" e "Boa noite".

Em políticas públicas, estamos estudando a Constituição Federativa, nossos direitos, leis e decretos que regulamentam a profissão de tradutor e intérprete de libras, com exemplos do dia a dia.

Você pode traduzir?



Beijinhos

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Níveis da Escrita Infantil

Como saber o nível de escrita de seus alunos? É preciso fazer um teste, como um ditado e rapidamente você saberá qual atividade poderá aplicar para a evolução da turma. É muito importante este diagnóstico no início, tanto com relação à escrita, como em matemática. Achei este resumo no blog da professora Gegê http://profgege.blogspot.com/

Os níveis da escrita infantil
 Créditos a professora Gegê

Para entender os níveis da escrita infantil

Pré-silábico: quando a criança se encontra no nível da garatuja (rabiscos);

Silábico sem valor sonoro convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba. Por exemplo:

Para boneca ela escreve TMZ;

Silábico com valor sonoro convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba também, mas com as letras que pertence a palavra, como por exemplo:

Para boneca ela escreve: OEA ou BNC, ou então BEA...

Silábico alfabético: quando a criança já começa a ter a noção de sílaba, como por exemplo:

Para boneca escreve: BONCA, ou BNCA...

Alfabético: quando ela já escreve alfabeticamente, mas podem ocorrer erros de ortografia, como: para cachorro ela escreve CAXORRO...

Mas para saber realmente em que nível a criança se encontra, a escrita tem que ser seguida da leitura. Assim que você pedir para a criança escrever uma palavra fazer com que ela leia-a em seguida com os dedinhos, marcando assim sua escrita.
Profª Gegê

Galera, este é um quadro sugerido pelo Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do programa Ler e Escrever, da secretaria municipal de Educação de São Paulo para acompanhar o avanço do conhecimento dos alunos sobre o sistema de escrita:




Beijinhos

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Alfabetizar na Educação Infantil

Gente esse texto é muito bacana. Me ajudou a refletir sobre a prática em sala de aula e com meu filho, claro. Estou no caminho certo.

9 respostas sobre alfabetização

Por onde começar? Quando meus alunos precisam estar alfabetizados? Pode-se alfabetizar na Educação Infantil? Tire estas e outras dúvidas sobre alfabetização 21/11/2008
Texto
Meire Cavalcante e Juliana Bernardino (edição)


Estimular a leitura é o primeiro passo para incentivar a escrita
Inserir todas as crianças de seis anos em um ambiente alfabetizador foi um dos principais objetivos da aprovação do Ensino Fundamental de 9 anos, em fevereiro de 2006. A medida beneficiou crianças que não tinham acesso à Educação Infantil, ficando, muitas vezes, completamente distantes da cultura escrita - o que poderia representar um obstáculo para a sua experiência futura de alfabetização.

Apesar de a medida ser um passo importante, Telma Weisz, criadora do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), do Ministério da Educação, acredita que ainda há muito a aprimorar na questão da alfabetização, sobretudo porque a tarefa não é apenas dos professores das séries iniciais. "Estamos sempre nos alfabetizando, a cada novo tipo de texto com o qual entramos em contato durante a vida", afirma.

Por essa razão, tratar leitura e escrita como conteúdo central em todos os estágios é a maior garantia de sucesso que as escolas podem ter para inserir os estudantes na sociedade. É o que fazem muitas professoras de 1ª a 4ª série de Catas Altas (MG), capacitadas pelo Programa Escola que Vale. Mesmo recebendo crianças que não nunca tiveram contato com o chamado mundo letrado antes da 1ª série, os educadores conseguem alfabetizar ao final de um ano.

"Um fator determinante para a alfabetização é a crença do professor de que o aluno pode aprender, independentemente de sua condição social", diz Antônio Augusto Gomes Batista, diretor do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais. Esse olhar do docente abre as portas do mundo da escrita para os que vêm de ambientes que não ofereceram essa bagagem.

No município de São José dos Campos (SP), professores de Educação Infantil tentam evitar essa defasagem, lendo diariamente para os pequenos. Assim, por meio de brincadeiras, criam situações das quais a língua escrita faz parte. Já em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, duas especialistas de Língua Portuguesa e Ciências tiveram de correr atrás do prejuízo com turmas de 5ª série que ainda apresentavam problemas de escrita. Para isso, aliaram muita leitura a um trabalho sobre prevenção à aids, que fazia sentido para eles e tinha uma função social.

Com base nessas experiências, relatadas a seguir, e na opinião de especialistas, respondemos a nove questões sobre alfabetização, mostrando ser possível formar leitores e escritores competentes em qualquer estágio do desenvolvimento. 






O pouco acesso à cultura escrita se deve às condições sociais e econômicas em que vive grande parte da população. O aluno que vê diariamente os pais folheando revistas, assinando cheques, lendo correspondências e utilizando a internet tem muito mais facilidade de aprender a língua escrita do que outro cujos pais são analfabetos ou têm pouca escolaridade. Isso ocorre porque ao observar os adultos a criança percebe que a escrita é feita com letras e incorpora alguns comportamentos como folhear livros, pegar na caneta para brincar de escrever ou mesmo contar uma história ao virar as páginas de um gibi. Cabe à escola oferecer essas práticas sociais aos estudantes que não têm acesso a elas. O ponto de partida para democratizar o contato com a cultura escrita é tornar o ambiente alfabetizador: a sala deve ter livros, cartazes com listas, nomes e textos elaborados pelos alunos (ditados ao professor) nas paredes e recortes de jornais e revistas do interesse da garotada ao alcance de todos. Esses são alguns exemplos de como a classe pode se tornar um espaço provocador para que a criança encontre no sistema de escrita um desafio e uma diversão. Outra medida para democratizar esses conhecimentos em sala de aula é ler diariamente para a turma. "A criança lê pelos olhos do professor - porque ainda não pode fazer isso sozinha -, mas vai se familiarizando com a linguagem escrita", explica a educadora Patrícia Diaz, da equipe pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.

Elas devem escrever sempre, mesmo quando a escrita parece apenas rabiscos. Ao pegar o lápis e imitar os adultos, elas criam um "comportamento escritor". E, ao ter contato com textos e conhecer a estrutura deles, podem começar a elaborar os seus. No primeiro momento, as crianças ditam e você, professor, escreve num papel grande. Além de pensar na forma do texto, nessa hora os estudantes percebem, por exemplo, que escrevemos da esquerda para a direita. "Mostro que a escrita requer um tempo de reflexão antes de ser colocada no papel", afirma Cleonice Maria Rodrigues Magalhães, professora de 1ª série da Escola Municipal Agnes Pereira Machado, em Catas Altas (MG). Ela participou do Programa Escola que Vale, que capacitou professores de 1ª a 4ª série do município durante dois anos e meio. Antes da escrita, as crianças devem definir quem será o leitor. Assim, quando você lê o texto coletivo, elas imaginam se ele compreenderá a mensagem. Nas primeiras produções haverá palavras repetidas, como "daí". Pelo contato diário com textos, os alunos já são capazes de revisar e corrigir erros. "Com o tempo, antes mesmo de ditar, eles evitam repetir palavras e pensam na melhor forma de contar a história", afirma Rosana Scarpel da Silva, professora do Infantil IV (6 anos), da Escola Municipal de Educação Infantil Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos. Em paralelo, é importante convidar a garotada a escrever no papel. Isso dá pistas valiosas sobre seu desenvolvimento.
 
Não há nada melhor em uma turma que a heterogeneidade. Como os níveis de conhecimento são variados, existe aí uma grande riqueza para ser trabalhada em sala. Organizar os alunos em grupos e duplas durante as atividades é fundamental para que eles troquem conhecimentos. Mas essa mistura deve ser feita com critérios. É preciso agrupar crianças que estejam em fases de alfabetização próximas. Quando você coloca uma que usa muitas letras para escrever cada palavra trabalhando com outra que usa uma letra para cada sílaba, a discussão pode ser produtiva. Como elas não sabem quem está com a razão, ambas terão de ouvir o colega, pensar a respeito, reelaborar seu pensamento e argumentar. Assim, as duas aprendem. Isso não ocorre, no entanto, se os dois estiverem em níveis muito diferentes. Nesse caso, é provável que o mais adiantado perca a paciência e queira fazer o serviço pelo outro.
 
Sim, desde que a aprendizagem não seja uma tortura. Participar de aulas que despertem a curiosidade e envolvam brincadeiras e desafios nunca será algo cansativo. Em turmas que têm acesso à cultura escrita, a alfabetização ocorre mais facilmente. Por observar os adultos, ouvir historinhas contadas pelos pais e brincar de ler e escrever, algumas crianças chegam à Educação Infantil em fases avançadas. Por isso, oferecer acesso ao mundo escrito desde cedo é uma forma de amenizar as diferenças sociais e econômicas que abrem um abismo entre a qualidade da escolarização de crianças ricas e pobres. Dentro dessa concepção, a rede municipal de São José dos Campos implementou horas de trabalho coletivo para a formação continuada dos professores. Há um coordenador pedagógico por escola e uma equipe técnica responsável pelo acompanhamento dos coordenadores. As crianças de 3 a 6 anos atendidas pela rede aprendem, brincando, a usar socialmente a escrita. Em sala, os professores lêem diariamente e promovem brincadeiras. Os pequenos identificam com seu nome pastas e materiais, usam crachás, produzem textos coletivos que ficam expostos nas paredes e têm sempre à mão livros e brinquedos. "Nossas atividades incentivam a pensar sobre a escrita, tornando-a um objeto curioso a ser explorado. E tudo de forma dinâmica, porque a dispersão é rápida", conta Clarice Medeiros, professora do Infantil III (5 anos) da escola Maria Alice Pasquarelli. "No ano passado, quando recebi os alunos de 3 anos, eles já sabiam diversos poemas e conheciam Vinicius de Moraes. Também identificavam as diferenças entre alguns gêneros textuais", lembra Liliane Donata Pereira Rothenberger, professora do Infantil II (4 anos). De acordo com a orientadora pedagógica Helena Cristina Cruz Ruiz, o objetivo é desenvolver o comportamento leitor desde cedo para que os alunos se comuniquem bem, produzam conhecimentos e acessem informações.
 
Canções, poesias e parlendas são úteis para se chegar à incrível mágica de fazer a criança ler sem saber ler. Quando ela decora uma cantiga, pode acompanhar com o dedinho as letras que formam as estrofes. Conhecendo o que está escrito, resta descobrir como isso foi feito. Se o aluno sabe que o título é Atirei o Pau no Gato, ele tenta ler e verificar o que está escrito com base no que sabe sobre as letras e as palavras - sempre acompanhado pelo professor. O leitor eficiente só inicia a leitura depois de observar o texto, sua forma, seu portador (revista, jornal, livro etc.) e as figuras que o acompanham e imaginar o tema. Pense que você nunca viu um jornal em alemão. Mesmo sem saber decifrar as palavras, é possível "ler". Se há uma foto de dois carros batidos, por exemplo, deduz-se que a reportagem é sobre um acidente. Ao mostrar vários gêneros, você permite à criança conhecer os aspectos de cada um e as pistas que trazem sobre o conteúdo. Assim, ela é capaz de antecipar o que virá no texto, contribuindo para a qualidade da leitura.
 
Segundo Patrícia Diaz, do Cedac, é preciso ter critérios e objetivos bem estabelecidos ao escolher os textos. Por exemplo: se ao tentar diversificar os gêneros você ler um por dia, os alunos não perceberão as características de cada um. "O ideal é que a turma passeie por diversos gêneros ao longo do ano, mas que o professor trace um plano de trabalho para se aprofundar em um ou dois", afirma. Patrícia sugere a narração como base para o trabalho na alfabetização inicial, pois ela permite ao aluno aprender sobre a estrutura da linguagem e do encadeamento de idéias. A escolha dos textos deve ser feita de acordo com o repertório da turma. É preciso verificar se a maioria dos alunos passou ou não pela Educação Infantil, que experiência eles têm com a escrita e que gêneros conhecem. Durante a leitura de uma revista, por exemplo, é importante chamar a atenção para títulos, legendas e fotos. Assim, as crianças aprendem sobre a forma e o conteúdo. Se o texto é sobre plantas, percebem que nomes científicos aparecem em itálico. "Por isso é fundamental trabalhar com os originais ou fotocópias", ressalta Patrícia. Adaptar os textos também não é recomendável. As crianças devem ter contato com obras originais, uma vez que, ao longo da vida, serão elas que cruzarão o seu caminho. Se um texto é muito difícil para turmas de uma certa faixa etária, o melhor é procurar outro, sobre o mesmo assunto, de compreensão mais fácil.
 
Não necessariamente, apesar de ser recomendável. Se a criança foi exposta a textos e leituras variadas e teve oportunidade de refletir sobre a língua e produzir textos, é bem provável que ela termine essa série alfabetizada. Mas isso depende de outros fatores, como ter cursado a Educação Infantil e recebido apoio dos pais em casa. "Crianças que não têm esse contato com textos e que não convivem com leitores podem precisar de mais tempo para aprender o sistema de escrita. Mas minha experiência mostra que nenhuma criança leva mais de dois anos para isso", diz a educadora Telma Weisz, de São Paulo. Como na educação não existem fôrmas em que se encaixem as crianças, é papel da escola oferecer condições para que elas se desenvolvam, sempre respeitando o ritmo de cada uma. Quando se adota o sistema de ciclos, isso ocorre naturalmente, pois os alunos têm possibilidade de se aperfeiçoar no ano seguinte. Quando não há essa chance, eles correm o risco de engrossar os índices de reprovação. O aluno pode iniciar a 2ª série ainda tendo que melhorar a sua compreensão sobre o sistema de escrita, mas ao fim do segundo ano a escola teve tempo suficiente para ensinar a todos.
 
Sim. Como a criança poderá falar sobre o que está estudando sem saber o nome das letras? Ter esse conhecimento ajuda a turma a explicar qual letra deve iniciar uma palavra, por exemplo. Para ensinar isso, basta citar o nome das letras durante conversas corriqueiras. Se a criança está mostrando a que quer usar e não sabe o nome, basta que você a aponte e diga qual é. Trata-se de algo que se aprende naturalmente e de forma rápida, sem precisar de atividades de decoreba que cansam e desperdiçam o seu tempo e o do aluno.
 
É angustiante para o professor receber crianças com problemas de alfabetização. Por não conhecer o assunto, acredita que a escrita incorreta é indício de que elas não se alfabetizaram. Mas nem sempre essa avaliação é verdadeira. O mais comum é a criança já dominar a base alfabética, mas ter sérios problemas de ortografia e interpretação. Daí a impressão de que ela não sabe ler e escrever. Foi essa experiência por que passaram as professoras Valéria de Araújo Pereira, de Língua Portuguesa, e Jaidê Canuto de Sousa, de Ciências, ambas da Escola Estadual Maria Catharina Comino, em Taboão da Serra (SP). Em 2005, elas lecionavam para uma turma de 5ª série de recuperação de ciclos com muitos problemas de escrita, o que as motivou a procurar a Diretoria de Ensino para participar do programa Letra e Vida, oferecido pela rede paulista a professores de 1ª a 4ª série. "Fiquei surpresa com a insistência das duas. Como havia vagas, abrimos uma exceção e valeu a pena", diz Silvia Batista de Freitas, coordenadora-geral do programa na Diretoria de Ensino da cidade. O curso iniciou em março. No segundo semestre, a turma de alunos foi distribuída nas salas regulares. Com o objetivo de trabalhar a escrita, Valéria e Jaidê elaboraram um projeto sobre aids. Os alunos assistiram a vídeos, debateram e levantaram o que sabiam e o que gostariam de saber sobre o assunto. As leituras foram sistemáticas e diárias, com pesquisas em livros, revistas, enciclopédias, internet e panfletos informativos - gênero escolhido para ser o produto final do projeto. "Leitura e escrita não são apenas conteúdos de Língua Portuguesa. São práticas necessárias em todas as disciplinas e em todas as séries", diz Jaidê. "Por isso, temos a responsabilidade de conhecer o modo como os alunos aprendem e assim estimulá-los a ser leitores e escritores mais competentes", conclui Valéria.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Capas

Montei para essas capas para o inicio do ano:
Beijinhos




Menino brinca de boneca? E menina que brinca só com meninos? Hum...

Tenho certeza que isso já aconteceu com seu filho (a). Recentemente alguém me perguntou sobre o Giovanni brincando com sua prima. Adivinha o que eu respondi?

Clube das bonecas - 3 e 4 anos

Não se assuste se flagrar seu filho de 4 anos brincando de boneca. As mães até acham graça, mas os pais literalmente querem desaparecer nessa hora e muitas vezes acabam repreendendo a criança.
Não é necessário agir dessa forma. Mesmo que a situação se repita por várias vezes, não há motivo para preocupações. O menino, ao brincar de boneca, não o faz porque sua preferência sexual é esta ou aquela, mas sim por uma curiosidade natural. Mas, aí você pergunta: “O que devo fazer: tirar as bonecas e oferecer-lhe carrinhos?” Nada disso! Dê-lhe a chance de experimentar o papel sempre reservado às meninas de dar carinho e proteção a alguém. Além disso, a afirmação de que é uma brincadeira de menino ou menina é só uma questão cultural.
Por isso, fique atenta para não transmitir à criança preconceitos ultrapassados da sociedade. Aos olhos de uma criança, menino ou menina, boneca é apenas uma representação da figura humana para criar divertidas fantasias. Na escola, aliás, eles se fartam de brincar de mamãe e filhinho, papai e filhinha e papai, mamãe e filhinha (o). Fique tranqüila! Quando você menos esperar, seu filho estará usando a mesma boneca para brincar de briga ou qualquer outra diversão que a imaginação dele mandar.
Ela só fica com os meninos
Isso é um problema? O que fazer quando sua filha não quer a companhia de outras meninas?
Por Fernanda Carpegiani
No meio de um grupo de meninos, está uma menina que gosta mais de brincar com eles do que com as colegas da classe, ou da rua. Se você já viu essa cena e achou estranho, é porque costumamos dividir os interesses pessoais por gêneros – coisa de menino e coisa de menina. Mas quem disse que elas não gostam de jogar futebol, por exemplo? Esse é uma das razões que podem levar uma menina a procurar amigos do sexo oposto. “Se ela não tem tanto interesse por brinquedos ditos femininos, é natural que procure estar mais próxima dos meninos”, explica a psicóloga Ana Cássia Maturano.

Um ambiente familiar, com predominância de apenas um dos sexos, também leva a criança a buscar referências de gênero nos colegas. Se ela tem muitos primos e irmãos, pode procurar os meninos por terem mais a ver com a sua realidade. Mas se a maioria da família é de mulheres, a menina pode fazer o inverso, e buscar nos garotos o diferente, a figura masculina que não conhece a fundo.

Os pais não precisam se preocupar com esta situação, mas devem sempre incentivar as crianças a ter amigos dos dois gêneros, para que ela possa criar referências de masculino e feminino. “Ela precisa ter a possibilidade de exercitar o lado mais feminino também, e as roupas podem ser uma maneira de conseguir fazer isso”, diz Ana Cássia. O convívio com ambos os sexos deve acontecer de maneira natural e sem pressões. Se a sua filha só brinca com meninos, não a proíba de fazer isso, mas sugira um passeio com uma amiga ou chame uma prima para brincar na sua casa.
Fonte: Revista Crescer - Boletim do seu filho
Amo essa revista. Não tenho assinatura dela mas sempre dou uma olhadinha no site. http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,10441,00.html

Reveja seus conceitos...ai, ai, ai hein...
Beijinhos

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O primeiro dia de aula (matéria)

Oi gente...já li duas vezes essa matéria pra fazer bonito kkk...

Primeiro dia de aula
Por Cláudia França
 
O primeiro dia de aula é sempre cheio de expectativas. Todos estão em busca de conhecer uns aos outros e saber como será a organização das aulas e das amizades que surgirão. E, nesse primeiro momento, é importante que sejam promovidos momentos de integração, favorecendo o grupo a se tornar, aos poucos, uma turma de verdade. Afinal, durante o ano, todos irão compartilhar das mesmas atividades e tarefas. Sendo assim, o papel do professor é fundamental para o início e crescimento dessa integração.

Além de momentos de descontração, o professor pode aproveitar o primeiro dia de aula para apresentar a metologia com a qual costuma trabalhar, a proposta e os objetivos de estudo. Nesta hora, ouvir e considerar os pontos de vista dos alunos pode ajudar bastante para manter um elo de comprometimento entre as partes. Por isso, nada de ir despreparado para o primeiro dia de aula! A mente deve estar turbinada de idéias e motivação para o decorrer do ano.

Professor, prepare uma aula especial para o primeiro dia! Lembre-se daquela velha e boa recomendação: “a primeira impressão é a que fica”. Geralmente, no início, todos são bonzinhos; estão todos interessados em conhecer o território para perceber como podem se comportar. É bom saber que não é só o professor que está observando os alunos para elaborar um diagnóstico; mas, também, os alunos estão o observando e aprendendo como deve lidar com esse novo líder.

Na verdade, esse reconhecimento estende-se para mais algumas aulas, até que chegue àquelas horas que ninguém mais tem cerimônia e age com a naturalidade de sempre. O importante é saber que, como em toda relação, no início, são sim estabelecidas algumas regras, que nem sempre são necessárias de serem ditas verbalmente, pois as atitudes e os comportamentos se fazem mais eficazes. Portanto, é indispensável que o professor assuma uma conduta de educador e não se preocupe em querer apenas agradar seus alunos, mas fazer o melhor para eles.
Beijinhos

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Educação Infantil: Psicomotricidade

Se você no ultimo ano de faculdade optar por Educação Infantil, vai estudar bastante sobre Psicomotricidade. Mas conhecer o desenvolvimento dos nossos filhos é sempre importante, mesmo não sendo professora.
Esta matéria peguei do blog da professora Andreza S. F. Melo. Um site suuuuuper legal com diversas atividades.

 

Elementos básicos da psicomotricidade.


Bom, posso dizer a vocês que este tema me encanta! A psicomotricidade, uma palavra que se parece difícil na pronuncia mais que na verdade é a junção da afetividade+desenvolvimento motor + desenvolvimento cognitivo (raciocínio). É o base da educação e o desenvolvimento da criança.
Todo o bom professor sabe que os estimulos do movimento da criança aliado ao afeto é a certeza que se vai construir uma base sólida de desenvolvimento integral da criança para toda a vida, por isso que não tem como desvincular educação infantil do coração e para quem gosta dessa area sabe-se que o amor é a base de tudo.
Abaixo coloquei para vocês um texto que explica a base da psicomotricidade na educação infantil, leiam que pode auxiliá-los no desenvolvimento das atividades em sala de aula.


Elementos básicos da psicomotricidade.


A psicomotricidade é uma técnica que procura destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade facilitando a abordagem global da criança.


1. Esquema corporal.

Ao conhecimento intuitivo, imediato, que a criança tem do próprio corpo, capaz de gerar nela as possibilidades de atuar sobre as partes do seu corpo, sobre o mundo exterior e sobre os objetos que a cercam denomina-se esquema corporal.
A própria criança percebe-se e percebe os seres e as coisas que a cercam,
Em função de sua pessoa. Sua personalidade se desenvolverá graças a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e de transforma o mundo á sua volta.
A criança se sentira bem á medida que seu corpo lhe obedece, que o conhece bem, que pode utiliza-lo não somente para movimentar-se, mas também para agir.

2. Coordenação dinâmica geral.

É constituída de exercícios de equilíbrio, que é a base essencial da coordenação dinâmica geral.
Os exercícios de equilíbrio têm como finalidade melhorar o comando nervoso,
A precisão motora e o controle global do deslocamento, do corpo no tempo e no espaço.

3. Coordenação visomotora.

Os exercícios de coordenação visomotora têm como finalidade o domínio de campo visual, associado à motricidade fina das mãos, dois elementos básicos para o grafismo.
São exercícios extremamente atraentes á criança, pois são apresentados em forma de jogos de bola. Onde a destreza, o controle muscular (força) e a leveza manual solicitada pelo grafismo.

4. A lateralidade

Durante o crescimento, naturalmente se define o domínio lateral na criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou esquerdo. A lateralidade
Corresponde a dedos neurológicos, mas também é influencia por certos hábitos sociais.
Não devemos confundir lateralidade (domínio de lado em relação ao outro, em termos de força e da precisão) e conhecimento “esquerdo-direito’’(domínio dos termos “esquerda” e “direita”).
O conhecimento “esquerdo-direito” decorre da nação de domínio lateral.È a generalizão da percepção do eixo corporal, de tudo o que cerca a criança:esse conhecimento será mais facilmente aprendido quanto mais acentuada e homogênea for a lateralidade da criança. Como efeitos, se a criança percebe que trabalha naturalmente com aquela mão guardará sem dificuldades que “aquela mão” é à esquerda ou à direita. Caso haja hesitação na escolha da mão, a noção de “esquerda-direita’’ não poderá fiema-se com segurança. Da mesma forma, em caso de lateralidade cruzada, a criança confundirá facilmente os termos “esquerda” e “direita”. Por ser ora forte do lado direito (por exemplo o pé), ora mais forte do lado esquerdo (a mão).
O conhecimento estável de esquerda e de direita só é possível aos 5 ou 6 anos, e a reversibilidade (possibilidade de reconhecer a mão direita ou a mão esquerda de uma pessoa a sua frente) não pode ser abordada antes dos 6 anos.6 anos e meio, de fato, esse estudo procede os de simetria em orientação especial.

5. Organização e estrutura especial.

È a orientação, a estruturação do mundo exterior referindo-se primeiro ao seu referencial, depois a outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento.
A estrutura espacial significa:

*A tomada de consciência da situação de seu próprio corpo no meio ambiente, isto é, de lugar e da orientação que pode ter em relação as pessoas e coisas :

*A tomada de consciência da situação das coisas entre si ;

*A possibilidade de organiza-se perante o mundo, que a cerca, de organização as coisas entre si, de colocá-las em um lugar, de movimentá-las.
A todo instante, a criança encontra-se em um espaço bem precioso, onde lhe é solicitada:

*Que se situe (está sentada em uma cadeira, diante de uma mesa):

*Que situe um objeto em relação ao outro(a vasilha de tinta encontra-se ao lado de sua folha, o pincel está dentro da vasilha de tintas):

*Que se organize em função do espaço de que dispõe (espontaneamente a criança desenha um sol no canto superior da folha, uma casa no meio e uma árvore á direita da casa);

*A estruturação especial, portanto, é parte integrante de nossa vida; alias, é difícil dissociar os três elementos fundamentais da psicomotricidade corpo, espaço tempo e, quando operamos com toda dissociação, limitamo-nos a um aspecto bem preciso e restrito da realidade.
Beijinhos